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Bebê a bordo - Vicente vem aí!

  • Marcela Garcia
  • 10 de set. de 2019
  • 11 min de leitura

Estive um pouco ausente do blog e decidi voltar para contar algumas novidades dos últimos meses, e a principal delas é: temos um bebê a bordo!


Fiquei muito na dúvida se abordaria esse tema por aqui, mas como meu principal passatempo desde que descobri a gravidez é ler/assistir vídeos sobre o assunto, principalmente com relatos reais, decidi contar um pouco sobre nossa experiência até agora!

Bebê a bordo!


Murillo e eu decidimos parar de evitar filhos em Março, na nossa viagem de férias, porém sem ficar tentando engravidar. A ideia foi mais parar de evitar e entregar nas mãos de Deus, sabíamos que na hora certa Ele mandaria nosso bebê. Por ter ovário policístico desde novinha, eu tinha certeza que demoraria para engravidar, e acho que por acreditar nisso eu não queria começar a tentar engravidar, pois achava que seria muito frustrante, então decidimos deixar-nos levar mesmo. Poderia ser rápido, mas poderia demorar também, então optamos por deixar o caminho aberto. Acabou que engravidamos em um mês.


Voltamos de viagem dia 30 de março e no dia 01 de Abril eu fiquei menstruada pela última vez. Desde então, a nossa vida ficou uma loucura: a outra grande novidade é que compramos uma casa, e esse período de volta da viagem foi época de pegar chaves e iniciar a obra. Vou falar mais sobre esse assunto no próximo post.


Enfim, o tempo foi passando, a menstruação não vinha, mas até aí normal, meu ciclo sempre foi bagunçado e mais pra "longo", chegando a durar cerca de 40 dias mais ou menos. Por volta do dia 04/05 (já com 34 dias desde a última menstruação) fomos para Campos do Jordão para o aniversário do meu Pai e eu tinha certeza de que mestruaria: sentia leves cólicas e o seio dolorido. Comprei até absorventes para levar. E nada...

Foto de nossa varanda em Campos do Jordão, já estava grávida e não sabia!


Mais uma semana se passou e foi Dia das Mães (12/05). Eu já estava com 42 dias desde a última menstruação, seio super dolorido, cólicas... O dia passou e eu pensei: se até dia 20 eu não menstruar, vou comprar um teste de farmácia. Só que aí eu já estava com a pulguinha atrás da orelha... No dia seguinte, fui cedo à missa de Nossa Senhora de Fátima e fui trabalhar. No trabalho, me senti super avoada, muito sonolenta... Saí por volta das 16:00 e passei na farmácia, tinha alguns remédios de uso contínuo para comprar e aproveitei para comprar um teste de gravidez só pra tirar minha dúvida. Não tinha falado nada pro Murillo ainda da minha desconfiança, mas ele já tinha percebido que a menstruação estava demorando para vir.


Cheguei em casa e fiz o exame. Resultado? Nenhum! Não apareceu nenhum tracinho, nem o de controle - devo ver colocado pouco tempo em contato com a urina e não funcionou. Como tinha feito xixi em um copo descartável, tinha ainda a urina fresca lá, e meio em dúvida, coloquei o palito lá dentro de novo e esperei mais tempo! Eis que... positivo!


Fiquei feliz, em choque, mas... em dúvida: será que o exame deu certo mesmo?? Depois de eu ter me embananado toda, não ter acertado de primeira, não tive 100% de certeza. Saí de casa e fui na farmácia de novo, dessa vez comprei mais dois exames, de marcas diferentes. Voltei pra casa e fiquei esperando dar vontade de fazer xixi novamente, ansiosa! Nesse meio tempo, Murillo chegou em casa e eu nem enrolei, já falei: "Então, minha menstruação ainda não veio, eu comprei um teste de farmácia e não sei se fiz direito, mas deu positivo. Comprei mais dois testes pra tirar a dúvida e estou esperando a vontade vir para fazer de novo os teste". Ele me olhou e disse: "É mesmo??". Bem assim, rsrsrsrsrsrs. Não demorou muito e eu quis ir ao banheiro e aí POSITIVO! Os dois deram positivo! Ficamos em choque, em êxtase, mas muito felizes, nos abraçamos e eu chorei. Fomos na Telhanorte nesse dia comprar tintas para a reforma, mas a nossa cabeça a mil, com nosso pequeno segredo.

Minha próxima dúvida foi: de quanto tempo será que estou grávida? Não sabia que a conta é pela data da última menstruação, então queria muito saber o tempo para saber qual a data estimada de nascimento. No dia seguinte cedo fui sozinha ao laboratório fazer o exame de sangue para medir o beta HCG, pedi urgência no resultado, porém o prazo ficou para o dia seguinte, mas eu tinha esperanças de que adiantaria e que naquele dia eu teria o resultado.


Passei esse dia inteiro com minha Mãe, Irmã e Avó sem falar nada! Queria ter a certeza do exame de sangue primeiro para depois contar, mas foi muito difícil segurar. Queria estar com o Murillo para contar pra todo mundo também, não queria fazê-lo sozinha. Passei o dia entrando no site do laboratório e nada... Quando era por volta de 20h, saiu: beta HCG 11.366 - GRÁVIDA! Parece que tudo foi ficando mais real, sabe? Eu já estava transbordando de felicidade. Minha Sogra disse que uma mulher grávida tem duas almas em um mesmo corpo, não é lindo pensar assim?


Nesse dia mesmo contamos para os pais do Murillo, meus Pais e minha Avó - foi uma festa, já que ele é o primeiro neto dos dois lados da família. Filmei a reação deles escondido e estou montando um vídeo ao longo da gravidez.


Na manhã seguinte, com a confirmação do exame de sangue, marquei uma consulta com meu ginecologista, por sorte consegui para o dia seguinte! E lá fomos nós: estava muito ansiosa para a consulta, porque grávida eu sabia que estava, mas será que o bebê estava bem? Será que tinha batimentos? Será que estava no lugar onde tinha que estar? Rezei MUITO antes da consulta. Conversamos um pouco com o médico, mostrei o resultado do exame de sangue e ele me explicou que estávamos de 6 semanas e 4 dias - eu descobri a gravidez no dia que completei 6 semanas. A data prevista é 06 de Janeiro de 2020. Fomos então fazer o ultrassom (ele tem uma máquina na sala dele, o que é ótimo!).


E esse foi um daqueles momentos que nunca vou esquecer em toda minha vida, que só de lembrar meus olhos se enchem de lágrimas deste lado do computador: a primeira vez que vi o nosso filho, ainda que pela tela do ultrassom! O médico disse que não veríamos um bebezinho, mas um saco gestacional pequenininho, que já tinha batimentos cardíacos. Na hora que ele mostrou, que eu vi o embriãozinho de 0,5 cm, com um coraçãozinho piscando no monitor, desatei a chorar e agradecer a Deus. Foi uma emoção tão grande, ainda mais quando ele me disse que ele estava perfeitinho e bem fixado! Saímos de lá transbordando!

Contamos para nossas irmãs e cunhados (as titias e titios!), que também se emocionaram muito com a notícia, e depois de contar para elas, contamos para os amigos e outros familiares. Isso é muito particular e entendo quem espera passar pelos três primeiros meses, quandoos riscos de abortos espontâneos são grandes, porém não passou pela nossa cabeça esperar para contar. Para mim, não havia motivos para não celebrar e compartilhar a notícia dessa vida que estava se formando dentro de mim, independentemente do que acontecesse. Sei que sou exceção, acho que a maioria das mulheres hoje esperam passar das 12 semanas para contar pra todo mundo que estão grávidas e respeito. Eu esperei esse tempo para postar sobre a gravidez nas redes sociais, mas todos nossos amigos próximos e as famílias inteiras já estavam sabendo bem antes disso.


Descobrindo o sexo do bebê!


Sobre o sexo do bebê, nós dois sempre achamos que seria era menino. Nós e a grande maioria das pessoas para quem contávamos da gravidez! Nós queríamos descobrir o sexo juntos quando desse para ver no ultrassom. Essa era nossa ideia inicial, porém ao completar 8 semanas e saber que já poderíamos saber o sexo se quiséssemos pelo exame de sexagem fetal... Com a cabeça a mil, pensando em nomes, decoração do quarto... E o super estímulo da Titia que se propôs a pagar pelo exame... decidimos fazer a sexagem fetal com 8 semanas e 1 dia!


Após uma longa semana (esse resultado demora muito para sair, eu entrava várias vezes por dia no site do laboratório e nada...), saiu o resultado! E Murillo e eu combinamos de sair para jantar e ver o resultado juntos - nós queríamos ser os primeiros a saber. Abrimos o resultado e nossa intuição não falhou: estamos esperando um menino! Ficamos muito felizes por ser um menino, porém também teríamos ficado se fosse uma menina!


No dia seguinte, marcamos com nossas famílias um encontro na nossa casa nova (em obras!) para revelar para eles o sexo do bebê. Compramos lança confeti cor azul para a revelação. Foi uma festa: Vicente vem aí e já é muito amado!

O nome


Escolher o nome foi mais fácil do que achei que seria. Eu fiz uma listinha de nomes que eu gostava no APP Gravidez+ (que é o APP que estou usando para acompanhar a gestação, muito bacana) e fui "batendo" com o Murillo para ver os que nós dois gostávamos, daí fomos afunilando. Eu tinha uma coisa na cabeça: queria um nome que não precisasse ser soletrado - um nome fácil de entender! Rsrsrsrs. Para meninas tínhamos: Ana, Alessandra, Luciana, Maria... Para menino, Antônio, Otávio, João Paulo e... Vicente. Vicente era um nome que gostávamos antes de estarmos grávidos, e decidimos então por Vicente e Maria. Quando descobrimos o sexo, o bebê ganhou seu nome: Vicente. E um apelido também, já que entre nós a gente o chama de Vivi.


Primeiro Trimestre


Escrevo hoje na semana 23, porém quero contar como foi meu primeiro trimestre. Me considero muito abençoada porque estou tendo uma gravidez muito tranquila. Meu primeiro trimestre passou sem nenhum enjoo ou vômito - tipo ZERO. O que senti no começo foi muita sensibilidade nos seios, bastante a ponto de incomodar para dormir de bruços. Passei a dormir com sutiãs tipo top e aliviou um pouco, mas essa dor passou somente no fim do primeiro trimestre.


Senti também no começo da gravidez um pouco de cólica. Não era forte, mas era insistente. Me preocupei um pouco com isso, porém meu médico disse que é normal, contanto que não houvesse sangramento e nem fosse muito forte. Graças a Deus não era tão forte e nem tive sangramento, então desencanei e logo passou, foi coisa de 3 semanas (entre a semana 6 e 8).


Outra coisa que aconteceu no primeiro trimestre, logo que eu descobri a gravidez, foi que dormi de mal jeito e fiquei com torcicolo bem forte. Só que por conta da gravidez eu não podia tomar remédios e nem colocar um adesivo tipo Salompas. Foi bem difícil, tive que esperar passar só colocando bolsa de água quente, e ficou marcado como a primeira coisa que fiz em prol do bebê!


Meu primeiro trimestre também foi um período de SONO. Eu me sentia a todo momento meio ensonada, mas todos os dias, por volta das 19h (parecia marcado!) vinha um sono incontrolável! Podia estar onde estivesse, minha vontade era sempre de me encostar em qualquer lugar e dormir até o dia seguinte. Meu olho chegava a ficar vermelho de sono! Foi só passar o primeiro trimestre que esse sono também passou.


Segundo trimestre


Estou agora na reta final do segundo trimestre, já no sexto mês de gravidez. O meu segundo trimestre começou em Julho, e trouxe muitas melhoras: sem dor nos seios, aquele sono incontrolável passou e passei a me sentir muito disposta. Foi quando a barriga começou a querer apontar também, até então era zero barriga.


Comecei a sentir também uma dorzinha no osso da bacia, na parte de baixo, como se eu tivesse andado de bicicleta e ficado com o osso do bumbum meio dolorido - a dor era igualzinha! Nada forte e com o passar do dia a dor ia embora, mas senti algumas vezes isso e li que é normal.


No começo do segundo trimestre fui ao médico e ele me orientou a fazer atividades físicas: natação, pilates ou caminhada. Eu tive no fim do primeiro trimestre um ganho meio alto de peso e ele pediu que eu controlasse a alimentação e fizesse atividade para evitar um ganho grande de peso, que pode acarretar problemas como diabetes gestacional, etc. Segui orientação dele e desde meados de julho estou indo caminhar religiosamente todos os dias, faça chuva ou faça sol, 40 minutos por dia. O resultado foi ótimo, me trouxe muita disposição, meu ganho de peso está saudável e dentro do esperado. Ganhei parabéns na última consulta e fiquei muito feliz - o esforço está valendo a pena! A caminhada também ajuda na oxigenação do bebê e contribui para um parto normal, que é o próximo tópico.

Nosso bebê no último ultrassom, semana passada com 22 semanas! Nesse dia ele media 24cm e pesava 460gr!


O parto


Desde que me descobri grávida percebi que esse é um assunto polêmico, então vou dar a opinião do que quero e espero para mim e meu parto. Quero MUITO que o parto seja lindo e inesquecível. E, se possível, que seja normal. Estou me preparando emocionalmente para isso, todo meu pré natal está sendo conduzido para um parto normal, já conversei muito com meu médico sobre o assunto e é algo que eu faço muita questão. Porém, não sou radical em relação a isso, e nem vou me frustrar se tiver que ter um parto cesariana. Quero muito, contanto que eu tenha condições e que seja seguro para mim e para o bebê. E quero com anestesia, em um hospital), porque quero fazer uso de toda a tecnologia disponível para tornar esse momento mais confortável e menos doloroso! Tenho certeza que vai ser maravilhoso e não estou nem um pouco preocupada ou assustada com o parto. Estou na verdade muito segura em relação ao processo, e parte disso é o apoio que recebo da família e em especial do meu Marido. Meu médico também tem parte nisso, tenho certeza que encontrei a pessoa certa para me acompanhar. Murillo gosta muito dele também, o que é importante!


Sentindo o bebê mexer


Eu estava louca para sentir o bebê mexer, o que li que poderia ser a partir da semana 18, mas eu só fui sentir na noite véspera de completar a semana 20! Foi também um momento inesquecível, eu estava deitada com o Murillo vendo TV antes de dormir e senti como se fosse uma minhoquinha mexendo dentro da minha barriga, uma coisinha vibrando! Foi muito sutil, mas tomei um susto e falei: "Acho que senti o bebê mexer!". E ele mexeu de novo, em seguida! Desde então as frequências foram aumentando, hoje sinto todos os dias, algumas vezes sinto chutinhos e o Murillo já conseguiu sentir algumas vezes, quando é mais forte. São momentos deliciosos, como adoro quando ele mexe na minha barriga, é muiiito gostoso.


O Murillo também conversa muiiito com ele pela barriga. Tenho certeza que quando ele nascer vai reconhecer a voz do Pai. Teve um dia semana passada que foi muito fofo, ele tinha passado o dia quietinho sem se mexer (o meu médico me explicou que quando a mãe está ativa, ele fica quietinho, e quando a mãe relaxa e descansa ele costuma mexer) e o Murillo chegou em casa e começou a conversar com ele, chamar ele, e ele começou a mexer em seguida, parece que respondendo ao estímulo do Pai, foi demais.


Os sentimentos


Estou sem dúvidas vivendo a fase mais feliz da minha vida, e grande parte disso é por conta do bebê, mas também do contexto que ele está inserido: Murillo e eu estamos juntos há nove anos, já três casados, com uma familia maravilhosa nos apoiando. Ele veio mesmo para coroar tudo isso. Já estávamos acho que meio que inconscientemente querendo um bebê, a gente não podia ver bebês na rua, na igreja, que cutucávamos um ao outro pra mostrar, sabe?


E ele escolheu a hora de vir (brinco que Deus estava segurando nosso filho no colo esperando nossa abertura à vida, porque foi só a gente "liberar" que o bebê veio), e vejo que foi no momento certo, nos sentimos muito prontos para isso - ainda que a gente não tenha o carro que gostaríamos, que nossa casa não esteja totalmente do jeito que a gente quer, nem a poupança recheada o suficiente e nem a lista de viagens que queremos fazer cumprida. Mas temos a vida toda para acumular, comprar e viajar, não é? Percebo que ter um filho é um real despojamento, ainda que temporário, da suas metas e vontades. Que te tira do controle da sua vida, afinal não é você que escolhe quando vai ter um filho - você pode até querer em certo momento, mas será que ele vem? Pode ser rápido, mas pode demorar muito, tudo depende do plano de Deus, é o que eu acredito. Por isso ter um filho requer entrega e abertura.


Minha gravidez está sendo realmente maravilhosa, e não quero romantizar a coisa, sei que mais pro final vai ser mais difícil, mas está sendo incrível sim. É tanto carinho e cuidado que a gente recebe, que não tem como não curtir! Nosso casamento melhora a cada dia, viver isso juntos intensamente nos aproximou ainda mais e nos mostrou como nosso amor é forte. Minha relação com meu corpo também se transformou: nunca esperei tanto por ver minha barriga crescer, ganhar formas. Por mais que sinta um incômodo aqui, uma estria aparece ali, uma roupa não serve, tudo me parece TÃO PEQUENO perto do milagre que está acontecendo que não consigo reclamar: estou gerando uma vida, do começo desde quando era uma célula até se tornar um bebêzinho que daqui a quatro meses espero estar carregando no colo!

Foto das 20 semanas em nossa Babymoon para os Estados Unidos e Bahamas, vou contar também como foi em um post futuro.


Espero que tenham gostado do post e que fiquem felizes por nós! Se gostarem, posso continuar escrevendo sobre essa nossa nova aventura a três!

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